terça-feira, 17 de maio de 2011

PENSAMENTOS OU FRASES PRONUNCIADAS POR WATCHMAN NEE

PENSAMENTOS OU FRASES PRONUNCIADAS POR WATCHMAN NEE
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N
ossa vida não é medida pelo ganho, mas pelo que perdemos;
Não é quanto vinho bebemos, mas quanto derramamos;
Pois a força do amor permanece para sempre.
Nos sacrifícios que fazemos, aquele que mais sofre mais tem para compartilhar.
Quem é rigoroso para consigo é o melhor para Deus ganhar.
Quem se fere mais severamente, mais pode confortar os que estão em dor.
Quem nunca sofreu é como o “bronze que soa”;
Quem nunca poupou a vida do Ego tem o gozo superior.

Na igreja não há lugar para certo ou errado, o que conto é o carregar a Cruz de cristo e aceitar o seu QUEBRANTAMENTO. Isto trará o transbordar da vida de Deus e a concretização da Sua vontade.
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A
 Bíblia ensina sobre o relacionamento entre pressão e poder. Antes de tudo, gostaria de dizer que esses dois são diretamente proporcionais. Ou seja, sempre que há pressão, há também poder. Se um cristão não sabe o que é pressão, ele não tem conhecimento do que seja o poder. Somente os que têm experimentado se curvar sob pressão sabem o que é o poder.
Pelo fato de serem excessivamente pressionados, não havia ninguém que tivesse tal poder como os apóstolos, pois a pressão os levava a olhar para Deus.
O poder de um crente nunca pode ser maior do que a pressão que ele suporta.
Deus vai permitir que você seja pressionado até que obtenha o poder Dele. Naquele ponto, a pressão torna-se não apenas seu poder de oração, mas ele extrai, também, o poder operador de Deus.
O ambiente onde cada um de nós está é preparado por Deus. Por favor, lembre-se de que você está onde está pela ordenação Dele, seja no lar, na escola ou no trabalho. Sejam quais forem as circunstâncias em que você se encontrar, sejam elas suaves ou ásperas, Deus quer que você manifeste a vida de ressurreição de Cristo.  O crescimento de um cristão depende da maneira como ele lida com o ambiente onde está. Todas as coisas que nos pressionam muito têm como propósito treinar-nos para conhecermos o poder da ressurreição.
Deus deixará que você seja pressionado além daquilo que seu próprio poder e paciência e bondade naturais possam suportar. O resultado será que você dirá a Ele que não pode mais suportar e pedirá que lhe conceda o poder para vencer. Naquele momento, você experimentará um poder novo e maior que pode suportar crítica, Não apenas de dez, mas até de vinte pessoas. Você veio a reconhecer e experimentar que, quanto maior for a pressão, maior seu poder; e que, sempre que estiver sem poder, é porque você não foi colocado sob a disciplina da pressão.
Deus nunca preserva a constituição natural; Ele só quer o ressurreto. Ele nunca muda o natural, visto ser Ele  ”o Deus que vivifica os mortos e chama a existência as coisas que não existem” Rm 4.17. Chamar algo do nada é o poder que Deus tem  de criar, dar vida ao que está morto é o poder redentor de Deus.
Quando deparar com muitas pressões, você deve lembrar-se que pressão é o poder e, portanto, não devem ser evitadas, mas, sim, acolhidas. Pois quanto maior for a pressão sobre você, maior será seu poder. Você vencerá tudo e obterá força ainda maior.
Deus vai fazer com que o trabalho que você está fazendo passe pela morte. Isso não ocorre porque Deus tenha prazer na morte; pelo contrário, Ele leva a obra à morte a fim de alcançar a ressurreição.
Deus vai permitir que você seja pressionado até o ponto em que não lhe importará se a obra morrer, que ninguém seja salvo e todos os irmãos sejam espalhados. Isso porque a obra- na verdade, tudo- pertence a Deus e não mais a você. Naquele momento, você dirá a Deus que, desde que Ele glorifique Seu  próprio nome, para você não faz diferença se Ele destruir a obra e tudo o mais também. Assim você passa pela morte, que é o princípio de primordial importância nos tratos de Deus com Seus obreiros. E, daí em diante, Deus colocará o encargo da obra novamente sobre você.
Entendamos que, se alguém é fiel e obediente, ele não será poupado de pressão excessivamente grande e não terá sequer um dia confortável.
Nosso poder não pode exceder a pressão  que recebemos. Quanto maior for a pressão que Deus mede para nós, maior o poder que crescerá dentro de nós. Deus trabalha por meio do processo de morte.

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D
eus não pode garantir todos o serviço a Si mesmo, porque muitos dos que são Seus relutam em abandonar a emoção e a excitação do átrio exterior. Eles são propensos a servir as pessoas. Mas, quanto a nós? Oh, que hoje possamos dizer ao Senhor: “Eu estou disposto a renunciar às coisas; eu estou disposto a renunciar à obra; eu estou disposto a renunciar ao átrio exterior e a servir-Te no santuário interior”.
Servir ao Senhor não significa que não servimos ao nosso próximo, mas significa que todo o serviço a homens tem o serviço  ao Senhor como sua base. É o serviço a Deus que nos impele a servir ao homem.
Lc 17.7-10 nos diz claramente o que o Senhor quer. Há dois tipos de obra mencionadas aqui- arar o campo e guardar o gado. Ambas são ocupações muito importantes,  ainda que o Senhor diga que até mesmo quando um servo retorna de tal trabalho, espera-se que ele providencie a satisfação de seu amo antes de sentar-se para desfrutar sua própria comida. Quando voltamos de nossa labuta no campo, estamos aptos para complacentemente meditar no muito trabalho que executamos, mas o Senhor poderá dizer: “Prepara-me a ceia, cinge-te”. Ele exige o ministrar a Ele. Podemos ter labutado num campo bem grande e cuidado de muitas ovelhas, mas toda a nossa labuta no campo e junto ao gado não nos isenta de ministrar à própria satisfação pessoal do Senhor. Essa é a nossa suprema tarefa. Irmãos e irmãs, estamos realmente atrás de quê? Somente trabalhar no campo? Somente pregar o evangelho aos incrédulos? Somente cuidar do gado? Somente cuidar das necessidades dos salvos? Ou será que estamos cuidando para que o Senhor possa comer para Sua plena satisfação e beber até que Sua sede seja saciada? Realmente, é-nos  necessário também comer e beber, mas isso só deve acontecer após o Senhor estar satisfeito. Nós também precisamos ter o nosso desfrute, mas isso jamais poderá ocorrer antes que o Seu gozo seja pleno. Perguntemo-nos: o nosso trabalho ministra para a nossa satisfação ou para a satisfação do Senhor? Temo que, ao trabalharmos pelo Senhor, nós freqüentemente ficamos satisfeitos antes que Ele fique satisfeito. Nós muitas vezes ficamos tão felizes com a nossa obra enquanto Ele não encontra prazer algum nela. Irmãos e irmãs, quando fizemos o melhor, ainda temos de admitir que somos servos inúteis. O nosso objetivo não é ministrar ao mundo, nem à igreja, mas ministrar ao Senhor. E bem-aventurados aqueles que conseguem diferenciar entre ministrar aos pecadores ou aos santos, e ministrar a Ele. Tal discernimento não é facilmente adquirido. Somente mediante um tratamento drástico, aprenderemos a diferença entre ministrar ao próprio Senhor e ministrar à casa.
A riqueza do ministério na Palavra serão proporcionais às  provações pelas quais passarmos. Somente podemos dispensar aos filhos de Deus aquilo que tivermos ganho pela experiência. Somente podemos transmitir a eles o que efetivamente aprendemos do próprio Deus.
Louvado seja Deus, do mesmo modo que a vida que recebemos de Adão se expressa espontaneamente, assim também a vida que recebemos de Cristo. Herdamos nosso mau temperamento de Adão e podemos ficar zangados sem o menor esforço. Herdamos o orgulho de Adão e podemos ser orgulhosos sem qualquer decisão deliberada. Do mesmo modo, todos os que receberam a vida de Cristo e se entregaram à Sua proteção podem ser mansos sem resolverem ser mansos e podem ser humildes sem qualquer tentativa de sê-lo. A mesma espontaneidade de manifestação que caracteriza a vida que recebemos de Adão, também caracteriza a vida que recebemos de Cristo. Sua vida expressa inconscientemente e sem nenhum esforço de nossa parte. Uma vez que confiamos em Suas promessas e nos entregamos inteiramente a Ele, seremos guardados desde o dia de hoje até o dia da Sua vinda, e guardados imaculados. Graças a Deus que a graça salvadora na qual Ele nos introduziu hoje é digna da nossa confiança, e nos conduzirá vitoriosamente através de todas as provações que se encontram à nossa frente.
Um dos conceitos errôneos mais sérios entre os filhos de Deus é que suas ações são determinadas pelo certo e errado. Eles fazem o que seus anos de experiência dizem estar certo. Para um cristão, toda decisão  deve ser baseada na vida interior e isso é totalmente diferente de tudo mais. Desejo intensamente que vocês vejam que um cristão não deve tomar nenhuma decisão que não seja ditada pela vida. Se a vida dentro de vocês se levanta para fazer algo, então é certo fazê-lo; se a vida dentro de vocês retrocede enquanto vocês avançam, então devem parar imediatamente.
Fico confortado quando relembro o que um irmão disse certa vez: “Se Deus quer realizar um pequeno milagre, Ele nos coloca em situações difíceis; se Ele quer realizar um grandioso milagre, Ele nos coloca em situações impossíveis”.
O que é adorar? É curvar-se aos caminhos de Deus. Não é um tipo insensato de submissão. Não é afundar-se na desesperança, ou passividade. É um conhecimento positivo de que os caminhos de Deus estão corretos.
Em 1 Samuel capítulo 1, encontramos verdadeiramente o espírito de adoração.  Lembrem-se da história. Penina tinha filhos, mas  Ana era estéril, e “sua rival a provocava excessivamente para a irritar”. Ana, em sua tristeza, suplicava ao senhor por um filho, e seu pedido foi atendido. Assim que a criança foi desmamada, ela a trouxe ao templo em Silo, e lá o apresentou com estas palavras: “Por este menino orava eu; e o senhor me concebeu a petição, que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor, por todos os dias que  viver”. Vocês notaram duas frases aqui? Para mim elas são muitíssimas preciosas. Leiam-nas juntas. “E o Senhor me concebeu... o trago como devolvido ao Senhor”. O Senhor deu a ela o filho, e ela o deu de volta ao Senhor. Que resposta a uma oração pode superar esta? O conteúdo total de seu pedido era uma criança, e quando recebeu tudo o que suplicara, deu de volta ao Doador. Oh! Irmãos e irmãs, em relação a uma pessoa como esta pode-se escrever realmente que ela “adorou ao Senhor”. Não é a pessoa que deseja a graça de Deus, mas a pessoa que deseja o próprio Deus é quem pode adorá-Lo dignamente. Ana mostrou-nos que foi supremamente precioso para ela não a resposta à oração, nem a graça dada, mas a maneira de Deus dar-lhe este dom. Deus deu a ela Samuel, e ela o deu ao Senhor; e enquanto Samuel  ia das suas mãos para as mãos de Deus, a adoração fluiu de seu coração para o coração de Deus. Somente quando o nosso Samuel  passar de nossas para as mãos de Deus é que começaremos a conhecer o significado da adoração. Não posso esquecer-me de Abraão. Já nos temos referido a ele freqüentemente, mas não posso abster-me de mencioná-lo novamente. Sempre  fui impressionado pela preciosidade de seu comentário feito aos seus servos, quando estava a caminho para oferecer Isaque. “Eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado”. Para Abraão, o oferecimento de seu filho não era uma questão de sacrifício, mas de adoração. Abraão reconheceu ser esta a maneira de Deus receber adoração, então ofereceu adoração da maneira que Deus desejava. Oh! Irmãos e irmãs, não creio que alguém que não tenha consagrado tudo o que tem no altar de Deus possa realmente adorá-Lo. Podemos tentar fazê-lo, mas não podemos fazê-lo em realidade. Mas quando o dia chegar para mim, como chegou para Ana, em que meu Samuel, no qual se concentram todas as minhas esperanças, passar das minhas mãos para as mãos de Deus, então a adoração fluirá para Deus juntamente coma ida de meu filho. Quando nossas mãos são esvaziadas de tudo o que mais prezamos, a atenção se volta do ego para Deus, e isso é adoração. A adoração sempre acompanha a atividades da cruz, pois lá Deus é tudo e em todos. É necessário, portanto, que Samuel saia das nossas mãos.





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E
mbora a autoridade do corpo às vezes seja manifestada diretamente, muitas vezes ela se manifesta de maneira indireta. O corpo não está apenas sujeito à cabeça; além disso, seus diversos membros  ajudam-se mutuamente e estão sujeitos uns aos outros. As mãos direita e esquerda não têm comunicação direta; é a cabeça que as movimenta.  A mão esquerda não tem capacidade de orientar a mão direita, e vice-versa. A mão também não tem capacidade de ordenar aos olhos que olhem, mas simplesmente notifica à cabeça e deixa e deixa que a cabeça ordene aos olhos. Por isso, todos os diversos membros estão igualmente ligados a cabeça. Quando meus olhos olham, sou eu que estou olhando; e o mesmo acontece com o andar e o trabalhar. Podemos, portanto, concluir  que freqüentemente julgar o membro é julgar a cabeça. A mão não pode ver; tem de aceitar o julgamento do olho. Se a mão pedir à cabeça para olhar, ou se a mão pedir para ver por si mesma, seria pedir de maneira errada.
Mas é justamente aí que jaz a falta comum dos filhos de Deus. Precisamos reconhecer nos outros membros a autoridade da Cabeça. A função de cada membro é limitada, o olho vê; a mão trabalha, e o pé caminha; devemos, portanto, aceitar as funções  dos outros membros. Não devemos recusar a função de qualquer membro. Se o pé rejeitasse a mão, seria o mesmo de rejeitar a Cabeça. Mas se aceitamos a autoridade de um membro, é o mesmo que aceitar a autoridade da Cabeça. Através da comunhão todos os outros membros podem constituir a minha autoridade. Embora a função da mão no corpo físico seja tremenda, ela tem que aceitara função do pé no momento em que precisar de andar. A mão não pode ver cores, por isso tem de aceitar a autoridade do olho. A função de cada membro constitui a sua autoridade.
É impossível fazer de cada membro um corpo completo; cada um de nós tem de aprender  a permanecer  na posição de membro e aceitar as operações dos outros membros. O que os outros vêem e ouvem é como se eu visse e ouvisse. Aceitar a operação dos outros membros é aceitar as riquezas da Cabeça. Nenhum membro pode dar-se ao luxo de ser independente, uma vez que cada um é membro do corpo; tudo o que fizerem os outros membros é considerado como operação de todos os membros e portanto operação do corpo.
O problema de hoje é que a mão insiste em ver, mesmo depois que o olho já viu. Cada  um deseja ter tudo em si mesmo, recusando aceitar a provisão dos outros membros. Isto cria pobreza para o próprio membro e também para a igreja. A autoridade é apenas uma outra expressão das riquezas de Cristo. Só aceitando as funções dos outros – aceitando sua autoridade- recebe-se a riqueza de todo o corpo. Submeter-se à autoridade dos outros membros é possuir suas riquezas. A insubordinação cria pobreza. “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso” Mt. 6.22; se o teu ouvido é bom, todo o corpo ouvirá.
Lembre-se sempre que você não passa de um membro; você tem de aceitar as operações dos outros membros. Quando você se submete a uma autoridade visível  está em perfeita harmonia com a Cabeça, uma vez que o fato de alguém ter o que você precisa constitui sua autoridade. Todo aquele que tem um talento tem um ministério, e todo aquele que tem um ministério tem autoridade. Só o olho pode ver; portanto, quando houver necessidade de visão, você tem de se submeter à autoridade do olho e receber o que ele tem para dar. O ministério concedido por Deus é autoridade; ninguém pode rejeitá-lo. A maior parte das pessoas quer receber autoridade direta de Deus, porém Deus mais freqüentemente estabelece autoridades indiretas ou delegadas para obedecermos. Através delas recebemos suprimento espiritual.


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A
qui está um princípio básico: se você entrar no que Deus quer fazer em sua geração, você terá o fluir do Espírito. Por outro lado, se você sempre se apegar ao seu passado e exigir que Deus faça o que você considera importante e desejável, você jamais obterá o fluir do Espírito. Estava muito bem ser um Martinho Lutero no século XVI, mas seria insuficiente sê-lo em 1950. Estava muito bem ser uma Madame Guyon no século XVII, mas seria insuficiente ser Madame Guyon em 1950. Ser um Wesley no século XVIII estava certo, mas sê-lo em 1950 é insuficiente. Deus está sempre avançando e cada instrumento preenche a sua função para a igreja. O fluir do Espírito na Igreja está sempre avançando.



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