terça-feira, 17 de maio de 2011

Motivos de Oração pela Índia

Os 10 mais de Classificação de países por perseguição

AMIZADE QUE NÃO TEM PREÇO

Dizem que os bons amigos podem passar longos periodos de tempo sem se falar e sem se ver, e que nunca questionam a sua amizade. Este grupo de amigos comporta-se como se tivessem se falado no dia anterior, sem ter em conta o tempo que não se viam ou o quão longe vivem um do outro. Se tens a sorte de ter pelo menos um amigo destes coloque isto no seu mural. Eles sabem quem são!

Discipulado

Discipulado 
Fundamentando e Cuidando dos Principais Problemas
Como numa construção, não começamos construindo uma parede. A primeira coisa que colocamos é o fundamentos, o alicerce...







O discipulado começa na base, no fundamento. Todos nós temos esta certeza e convicção. O primeiro ensino para um novo convertido tem que ser relativo ao fundamento. Fundamento é a base na vida do discípulo. Tudo o que for construído depois, só terá solidez se a base for bem colocada.

Como numa construção, não começamos construindo uma parede. A primeira coisa que colocamos é o fundamentos, o alicerce. Este é um aspecto da vida do discípulo que todos entendem. Se não houver entendimento, se não houver revelação, tudo o mais estará comprometido, ou seja, não haverá garantia de estabilidade na edificação.

Quando ganhamos alguém, por onde devemos começar a edificação?  Pelo fundamento. Chamamos de Fundamento os princípios elementares dos oráculos de Deus, ou seja, Jesus: Sua Vida e Sua Obra e A Porta do Reino: Arrependimento, Batismo em Cristo e o Dom do Espírito Santo.  Esta é a base e nunca vai mudar.

O fundamento é a coisa mais importante em uma construção e assim é na vida do discípulo. Sem fundamento a vida do discípulo não resiste.

Ao fundamentarmos o discípulo, é necessário ir tratando dos principais problemas na sua vida. Esta é uma parte que facilmente esquecemos. Portanto é necessário estar avaliando. Não podemos esquecer desta parte porque  o novo discípulo estará adequando a sua vida ao padrão do Reino de Deus.

Muitas vezes colocamos um holofote sobre os fundamentos e esquecemos que tratar dos principais problemas do discípulo faz parte desse fundamento. Temos que dar a mesma importância a isso como damos ao estudo da palavra e das apostilas.

Na medida em que vamos avançando no ensino sobre a vida de Jesus e sobre outros aspectos do fundamento, vamos também tratando de problemas conjugais, problemas financeiros, educação de filhos, etc... mesmo que no estudo das apostilas não tenhamos avançado muito, é preciso ir tratando dos problemas dos discípulos.

Não podemos esperar a lição 39, para tratar sobre vida familiar, se ele tem problemas sérios em casa, temos que tratar logo. O discípulo tem problemas com a esposa, tem problemas financeiros, mas esta lição é a lição da apostila de família que é a 4ª apostila. Primeiro vamos fundamentar (apostila 1), depois vamos ensinar sobre o propósito eterno (apostila 2), depois, quem sabe, daqui a um ano e meio vamos tratar com respeito à família. Não! Temos que dar os fundamentos e tratar os principais problemas, ao mesmo tempo. Isto precisa entrar em nossos corações, necessitamos ter revelação.

O discípulo não irá andar, não ficará fundamentado. Por quê?  Porque ele estará atento aos seus problemas. Aquele que está atrapalhado financeiramente, endividado, como vai atentar para o ensino? Como irá receber o ensino? Como irá ter entendimento ou irá tirar um tempo para pensar a respeito de Jesus, se não lhe sai da cabeça as dívidas, as brigas, os traumas? Como ele pode contemplar o Autor e Consumador da fé?  Como ele pode correr?

Você já viu uma maratona?  Como é uma maratona?  A pessoa vai para uma maratona com roupa que usa normalmente?  Vai de blusa fechada até o pescoço?  Como alguém vai participar de uma maratona?  Ele coloca uma roupa leve, a mais leve possível. Aquela que produzirá menor resistência ao ar. Só assim ele pode correr com leveza e sem impedimento.

Como os discípulos vão andar se não tratamos seus principais problemas?  Sabem o que acontece quando não damos essa ênfase, quando não entramos firmes tratando os principais problemas?  Nós vamos ter um probleminha crônico do nosso lado. Será um pacotinho que continuamente teremos que carregar.  É isso que faz o nosso serviço de fazer discípulos um trabalho enfadonho, cansativo e sem sucesso.

O que fazer para corrigir isso? Como ajustar?

A resposta é: Logo após batizar uma vida, temos que colocar os fundamentos e tratar os seus principais problemas.  Enquanto o discípulo não se desvencilhar dos principais problemas ele não irá produzir nada para Deus, ele continuará enredado, embaraçado com o peso e com o pecado. Ele não conseguirá correr a carreira proposta.

Não podemos só falar a respeito dos fundamentos, nem tão pouco tratar somente os principais problemas. Temos que ensinar os fundamentos e tratar os principais problemas. Os dois juntos.

Temos que aproveitar o primeiro momento da vida do discípulo. Ele está com todo o empuxo do Espírito Santo, ele está convencido do pecado, está convencido da sua vã maneira de viver.  Nós temos que estar apercebidos e aproveitar esse momento para lançar o fundamento e também buscar a graça e a dependência de Deus para discernir os principais problemas. Devemos tratar imediatamente dos principais problemas do discípulo porque ele terá que vencê-los.

Quando alguém se converte é porque entendeu que Jesus é o dono da sua vida. Ao se converter entende que o Senhor está sobre todas as coisas.  E, nós temos que ter graça de Deus e sabedoria para fundamentá-lo e discernir os principais problemas de sua vida.

O que chamamos de principais problemas?

Alguns exemplos:

  • Como ele é com as finanças? Ele tem dívidas? E um mal pagador? 
  • Sua linguagem é torpe? 
  • E com relação à sua esposa? Trata-a bem e com amor?
  • Cuida bem dos filhos?
  • Seu comportamento com as pessoas é correto? 
  • Como é o seu olhar? Tem prática de impurezas? Seus pensamentos são puros?
  • Tem vícios? etc.
Estes problemas nós temos que discernir logo de entrada, enquanto vamos fundamentando, vamos tratando-os afim de que o discípulo se desembarace e possa correr a carreira que lhe foi proposta.

Que o Senhor nos conceda a graça para discernir e aplicar a palavra correta em cada situação!

Michael W Smith

Amigo

PENSAMENTOS OU FRASES PRONUNCIADAS POR WATCHMAN NEE

PENSAMENTOS OU FRASES PRONUNCIADAS POR WATCHMAN NEE
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N
ossa vida não é medida pelo ganho, mas pelo que perdemos;
Não é quanto vinho bebemos, mas quanto derramamos;
Pois a força do amor permanece para sempre.
Nos sacrifícios que fazemos, aquele que mais sofre mais tem para compartilhar.
Quem é rigoroso para consigo é o melhor para Deus ganhar.
Quem se fere mais severamente, mais pode confortar os que estão em dor.
Quem nunca sofreu é como o “bronze que soa”;
Quem nunca poupou a vida do Ego tem o gozo superior.

Na igreja não há lugar para certo ou errado, o que conto é o carregar a Cruz de cristo e aceitar o seu QUEBRANTAMENTO. Isto trará o transbordar da vida de Deus e a concretização da Sua vontade.
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A
 Bíblia ensina sobre o relacionamento entre pressão e poder. Antes de tudo, gostaria de dizer que esses dois são diretamente proporcionais. Ou seja, sempre que há pressão, há também poder. Se um cristão não sabe o que é pressão, ele não tem conhecimento do que seja o poder. Somente os que têm experimentado se curvar sob pressão sabem o que é o poder.
Pelo fato de serem excessivamente pressionados, não havia ninguém que tivesse tal poder como os apóstolos, pois a pressão os levava a olhar para Deus.
O poder de um crente nunca pode ser maior do que a pressão que ele suporta.
Deus vai permitir que você seja pressionado até que obtenha o poder Dele. Naquele ponto, a pressão torna-se não apenas seu poder de oração, mas ele extrai, também, o poder operador de Deus.
O ambiente onde cada um de nós está é preparado por Deus. Por favor, lembre-se de que você está onde está pela ordenação Dele, seja no lar, na escola ou no trabalho. Sejam quais forem as circunstâncias em que você se encontrar, sejam elas suaves ou ásperas, Deus quer que você manifeste a vida de ressurreição de Cristo.  O crescimento de um cristão depende da maneira como ele lida com o ambiente onde está. Todas as coisas que nos pressionam muito têm como propósito treinar-nos para conhecermos o poder da ressurreição.
Deus deixará que você seja pressionado além daquilo que seu próprio poder e paciência e bondade naturais possam suportar. O resultado será que você dirá a Ele que não pode mais suportar e pedirá que lhe conceda o poder para vencer. Naquele momento, você experimentará um poder novo e maior que pode suportar crítica, Não apenas de dez, mas até de vinte pessoas. Você veio a reconhecer e experimentar que, quanto maior for a pressão, maior seu poder; e que, sempre que estiver sem poder, é porque você não foi colocado sob a disciplina da pressão.
Deus nunca preserva a constituição natural; Ele só quer o ressurreto. Ele nunca muda o natural, visto ser Ele  ”o Deus que vivifica os mortos e chama a existência as coisas que não existem” Rm 4.17. Chamar algo do nada é o poder que Deus tem  de criar, dar vida ao que está morto é o poder redentor de Deus.
Quando deparar com muitas pressões, você deve lembrar-se que pressão é o poder e, portanto, não devem ser evitadas, mas, sim, acolhidas. Pois quanto maior for a pressão sobre você, maior será seu poder. Você vencerá tudo e obterá força ainda maior.
Deus vai fazer com que o trabalho que você está fazendo passe pela morte. Isso não ocorre porque Deus tenha prazer na morte; pelo contrário, Ele leva a obra à morte a fim de alcançar a ressurreição.
Deus vai permitir que você seja pressionado até o ponto em que não lhe importará se a obra morrer, que ninguém seja salvo e todos os irmãos sejam espalhados. Isso porque a obra- na verdade, tudo- pertence a Deus e não mais a você. Naquele momento, você dirá a Deus que, desde que Ele glorifique Seu  próprio nome, para você não faz diferença se Ele destruir a obra e tudo o mais também. Assim você passa pela morte, que é o princípio de primordial importância nos tratos de Deus com Seus obreiros. E, daí em diante, Deus colocará o encargo da obra novamente sobre você.
Entendamos que, se alguém é fiel e obediente, ele não será poupado de pressão excessivamente grande e não terá sequer um dia confortável.
Nosso poder não pode exceder a pressão  que recebemos. Quanto maior for a pressão que Deus mede para nós, maior o poder que crescerá dentro de nós. Deus trabalha por meio do processo de morte.

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D
eus não pode garantir todos o serviço a Si mesmo, porque muitos dos que são Seus relutam em abandonar a emoção e a excitação do átrio exterior. Eles são propensos a servir as pessoas. Mas, quanto a nós? Oh, que hoje possamos dizer ao Senhor: “Eu estou disposto a renunciar às coisas; eu estou disposto a renunciar à obra; eu estou disposto a renunciar ao átrio exterior e a servir-Te no santuário interior”.
Servir ao Senhor não significa que não servimos ao nosso próximo, mas significa que todo o serviço a homens tem o serviço  ao Senhor como sua base. É o serviço a Deus que nos impele a servir ao homem.
Lc 17.7-10 nos diz claramente o que o Senhor quer. Há dois tipos de obra mencionadas aqui- arar o campo e guardar o gado. Ambas são ocupações muito importantes,  ainda que o Senhor diga que até mesmo quando um servo retorna de tal trabalho, espera-se que ele providencie a satisfação de seu amo antes de sentar-se para desfrutar sua própria comida. Quando voltamos de nossa labuta no campo, estamos aptos para complacentemente meditar no muito trabalho que executamos, mas o Senhor poderá dizer: “Prepara-me a ceia, cinge-te”. Ele exige o ministrar a Ele. Podemos ter labutado num campo bem grande e cuidado de muitas ovelhas, mas toda a nossa labuta no campo e junto ao gado não nos isenta de ministrar à própria satisfação pessoal do Senhor. Essa é a nossa suprema tarefa. Irmãos e irmãs, estamos realmente atrás de quê? Somente trabalhar no campo? Somente pregar o evangelho aos incrédulos? Somente cuidar do gado? Somente cuidar das necessidades dos salvos? Ou será que estamos cuidando para que o Senhor possa comer para Sua plena satisfação e beber até que Sua sede seja saciada? Realmente, é-nos  necessário também comer e beber, mas isso só deve acontecer após o Senhor estar satisfeito. Nós também precisamos ter o nosso desfrute, mas isso jamais poderá ocorrer antes que o Seu gozo seja pleno. Perguntemo-nos: o nosso trabalho ministra para a nossa satisfação ou para a satisfação do Senhor? Temo que, ao trabalharmos pelo Senhor, nós freqüentemente ficamos satisfeitos antes que Ele fique satisfeito. Nós muitas vezes ficamos tão felizes com a nossa obra enquanto Ele não encontra prazer algum nela. Irmãos e irmãs, quando fizemos o melhor, ainda temos de admitir que somos servos inúteis. O nosso objetivo não é ministrar ao mundo, nem à igreja, mas ministrar ao Senhor. E bem-aventurados aqueles que conseguem diferenciar entre ministrar aos pecadores ou aos santos, e ministrar a Ele. Tal discernimento não é facilmente adquirido. Somente mediante um tratamento drástico, aprenderemos a diferença entre ministrar ao próprio Senhor e ministrar à casa.
A riqueza do ministério na Palavra serão proporcionais às  provações pelas quais passarmos. Somente podemos dispensar aos filhos de Deus aquilo que tivermos ganho pela experiência. Somente podemos transmitir a eles o que efetivamente aprendemos do próprio Deus.
Louvado seja Deus, do mesmo modo que a vida que recebemos de Adão se expressa espontaneamente, assim também a vida que recebemos de Cristo. Herdamos nosso mau temperamento de Adão e podemos ficar zangados sem o menor esforço. Herdamos o orgulho de Adão e podemos ser orgulhosos sem qualquer decisão deliberada. Do mesmo modo, todos os que receberam a vida de Cristo e se entregaram à Sua proteção podem ser mansos sem resolverem ser mansos e podem ser humildes sem qualquer tentativa de sê-lo. A mesma espontaneidade de manifestação que caracteriza a vida que recebemos de Adão, também caracteriza a vida que recebemos de Cristo. Sua vida expressa inconscientemente e sem nenhum esforço de nossa parte. Uma vez que confiamos em Suas promessas e nos entregamos inteiramente a Ele, seremos guardados desde o dia de hoje até o dia da Sua vinda, e guardados imaculados. Graças a Deus que a graça salvadora na qual Ele nos introduziu hoje é digna da nossa confiança, e nos conduzirá vitoriosamente através de todas as provações que se encontram à nossa frente.
Um dos conceitos errôneos mais sérios entre os filhos de Deus é que suas ações são determinadas pelo certo e errado. Eles fazem o que seus anos de experiência dizem estar certo. Para um cristão, toda decisão  deve ser baseada na vida interior e isso é totalmente diferente de tudo mais. Desejo intensamente que vocês vejam que um cristão não deve tomar nenhuma decisão que não seja ditada pela vida. Se a vida dentro de vocês se levanta para fazer algo, então é certo fazê-lo; se a vida dentro de vocês retrocede enquanto vocês avançam, então devem parar imediatamente.
Fico confortado quando relembro o que um irmão disse certa vez: “Se Deus quer realizar um pequeno milagre, Ele nos coloca em situações difíceis; se Ele quer realizar um grandioso milagre, Ele nos coloca em situações impossíveis”.
O que é adorar? É curvar-se aos caminhos de Deus. Não é um tipo insensato de submissão. Não é afundar-se na desesperança, ou passividade. É um conhecimento positivo de que os caminhos de Deus estão corretos.
Em 1 Samuel capítulo 1, encontramos verdadeiramente o espírito de adoração.  Lembrem-se da história. Penina tinha filhos, mas  Ana era estéril, e “sua rival a provocava excessivamente para a irritar”. Ana, em sua tristeza, suplicava ao senhor por um filho, e seu pedido foi atendido. Assim que a criança foi desmamada, ela a trouxe ao templo em Silo, e lá o apresentou com estas palavras: “Por este menino orava eu; e o senhor me concebeu a petição, que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor, por todos os dias que  viver”. Vocês notaram duas frases aqui? Para mim elas são muitíssimas preciosas. Leiam-nas juntas. “E o Senhor me concebeu... o trago como devolvido ao Senhor”. O Senhor deu a ela o filho, e ela o deu de volta ao Senhor. Que resposta a uma oração pode superar esta? O conteúdo total de seu pedido era uma criança, e quando recebeu tudo o que suplicara, deu de volta ao Doador. Oh! Irmãos e irmãs, em relação a uma pessoa como esta pode-se escrever realmente que ela “adorou ao Senhor”. Não é a pessoa que deseja a graça de Deus, mas a pessoa que deseja o próprio Deus é quem pode adorá-Lo dignamente. Ana mostrou-nos que foi supremamente precioso para ela não a resposta à oração, nem a graça dada, mas a maneira de Deus dar-lhe este dom. Deus deu a ela Samuel, e ela o deu ao Senhor; e enquanto Samuel  ia das suas mãos para as mãos de Deus, a adoração fluiu de seu coração para o coração de Deus. Somente quando o nosso Samuel  passar de nossas para as mãos de Deus é que começaremos a conhecer o significado da adoração. Não posso esquecer-me de Abraão. Já nos temos referido a ele freqüentemente, mas não posso abster-me de mencioná-lo novamente. Sempre  fui impressionado pela preciosidade de seu comentário feito aos seus servos, quando estava a caminho para oferecer Isaque. “Eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado”. Para Abraão, o oferecimento de seu filho não era uma questão de sacrifício, mas de adoração. Abraão reconheceu ser esta a maneira de Deus receber adoração, então ofereceu adoração da maneira que Deus desejava. Oh! Irmãos e irmãs, não creio que alguém que não tenha consagrado tudo o que tem no altar de Deus possa realmente adorá-Lo. Podemos tentar fazê-lo, mas não podemos fazê-lo em realidade. Mas quando o dia chegar para mim, como chegou para Ana, em que meu Samuel, no qual se concentram todas as minhas esperanças, passar das minhas mãos para as mãos de Deus, então a adoração fluirá para Deus juntamente coma ida de meu filho. Quando nossas mãos são esvaziadas de tudo o que mais prezamos, a atenção se volta do ego para Deus, e isso é adoração. A adoração sempre acompanha a atividades da cruz, pois lá Deus é tudo e em todos. É necessário, portanto, que Samuel saia das nossas mãos.





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E
mbora a autoridade do corpo às vezes seja manifestada diretamente, muitas vezes ela se manifesta de maneira indireta. O corpo não está apenas sujeito à cabeça; além disso, seus diversos membros  ajudam-se mutuamente e estão sujeitos uns aos outros. As mãos direita e esquerda não têm comunicação direta; é a cabeça que as movimenta.  A mão esquerda não tem capacidade de orientar a mão direita, e vice-versa. A mão também não tem capacidade de ordenar aos olhos que olhem, mas simplesmente notifica à cabeça e deixa e deixa que a cabeça ordene aos olhos. Por isso, todos os diversos membros estão igualmente ligados a cabeça. Quando meus olhos olham, sou eu que estou olhando; e o mesmo acontece com o andar e o trabalhar. Podemos, portanto, concluir  que freqüentemente julgar o membro é julgar a cabeça. A mão não pode ver; tem de aceitar o julgamento do olho. Se a mão pedir à cabeça para olhar, ou se a mão pedir para ver por si mesma, seria pedir de maneira errada.
Mas é justamente aí que jaz a falta comum dos filhos de Deus. Precisamos reconhecer nos outros membros a autoridade da Cabeça. A função de cada membro é limitada, o olho vê; a mão trabalha, e o pé caminha; devemos, portanto, aceitar as funções  dos outros membros. Não devemos recusar a função de qualquer membro. Se o pé rejeitasse a mão, seria o mesmo de rejeitar a Cabeça. Mas se aceitamos a autoridade de um membro, é o mesmo que aceitar a autoridade da Cabeça. Através da comunhão todos os outros membros podem constituir a minha autoridade. Embora a função da mão no corpo físico seja tremenda, ela tem que aceitara função do pé no momento em que precisar de andar. A mão não pode ver cores, por isso tem de aceitar a autoridade do olho. A função de cada membro constitui a sua autoridade.
É impossível fazer de cada membro um corpo completo; cada um de nós tem de aprender  a permanecer  na posição de membro e aceitar as operações dos outros membros. O que os outros vêem e ouvem é como se eu visse e ouvisse. Aceitar a operação dos outros membros é aceitar as riquezas da Cabeça. Nenhum membro pode dar-se ao luxo de ser independente, uma vez que cada um é membro do corpo; tudo o que fizerem os outros membros é considerado como operação de todos os membros e portanto operação do corpo.
O problema de hoje é que a mão insiste em ver, mesmo depois que o olho já viu. Cada  um deseja ter tudo em si mesmo, recusando aceitar a provisão dos outros membros. Isto cria pobreza para o próprio membro e também para a igreja. A autoridade é apenas uma outra expressão das riquezas de Cristo. Só aceitando as funções dos outros – aceitando sua autoridade- recebe-se a riqueza de todo o corpo. Submeter-se à autoridade dos outros membros é possuir suas riquezas. A insubordinação cria pobreza. “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso” Mt. 6.22; se o teu ouvido é bom, todo o corpo ouvirá.
Lembre-se sempre que você não passa de um membro; você tem de aceitar as operações dos outros membros. Quando você se submete a uma autoridade visível  está em perfeita harmonia com a Cabeça, uma vez que o fato de alguém ter o que você precisa constitui sua autoridade. Todo aquele que tem um talento tem um ministério, e todo aquele que tem um ministério tem autoridade. Só o olho pode ver; portanto, quando houver necessidade de visão, você tem de se submeter à autoridade do olho e receber o que ele tem para dar. O ministério concedido por Deus é autoridade; ninguém pode rejeitá-lo. A maior parte das pessoas quer receber autoridade direta de Deus, porém Deus mais freqüentemente estabelece autoridades indiretas ou delegadas para obedecermos. Através delas recebemos suprimento espiritual.


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A
qui está um princípio básico: se você entrar no que Deus quer fazer em sua geração, você terá o fluir do Espírito. Por outro lado, se você sempre se apegar ao seu passado e exigir que Deus faça o que você considera importante e desejável, você jamais obterá o fluir do Espírito. Estava muito bem ser um Martinho Lutero no século XVI, mas seria insuficiente sê-lo em 1950. Estava muito bem ser uma Madame Guyon no século XVII, mas seria insuficiente ser Madame Guyon em 1950. Ser um Wesley no século XVIII estava certo, mas sê-lo em 1950 é insuficiente. Deus está sempre avançando e cada instrumento preenche a sua função para a igreja. O fluir do Espírito na Igreja está sempre avançando.



Jesus Adrian

Jesus Adrian

Jesus Adrian

Jesus Adrian

O Reino de Deus

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Livro: O Fator Barnabé

Milhares de novas pessoas entram todos os meses nas igrejas, ao mesmo tempo em que outras tantas se afastam. É o efeito rodoviária: sempre cheia, mas sem pessoas fixas. Muitos entrando e muitos saindo. Daí o maior desafio da Igreja brasileira: ganhar multidões para Cristo e cuidar bem de cada pessoa.

A vida e o ministério de Barnabé são usados como modelo de cuidado e integração. Ele é apresentado como referencial de discipulado e formação de novos líderes. Foi isto que ele fez com Saulo, o qual veio a ser o grande apóstolo Paulo. Barnabé é nosso grande exemplo.

O apelo é para cuidarmos bem de cada pessoa, como o fazem as maiores igrejas do mundo, todas em células. É necessário integrar o indivíduo na vida da igreja local. Como é ovelha quem gera ovelha, todos devem se reproduzir em novas crias igualmente sadias. Esse é o nosso trabalho.

Autor: Abe Huber
Páginas: 94
Ano: 2009

Mi Universo - Meu Universo - Jesus Adrian

sexta-feira, 6 de maio de 2011

PEDRA OU PALMILHA

* Seja Edificado 
Pedra ou Palmilha - Luiz Lemos
Para sermos pedra e não palmilha precisamos estar preparados para perder algumas coisas, como: amizades, posições sociais, cargos, status, fama, dinheiro e até familiares.

PEDRA OU PALMILHA
Rm. 12: 2 - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Conformar = O sentido desta palavra é o mesmo que: Ter a mesma forma se amoldar, se igualar.
Refere-se a conformar-se com o estilo ou aparência externos, acomodando-se a um modelo e padrão. Em I Pd. 1: 14, a mesma palavra descreve aqueles que se conformam com os desejos mundanos. Mesmo a conformidade aparente ou superficial com o presente sistema mundial ou qualquer tipo de acomodação com seus costumes seriam fatais para a vida cristã.  Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância;
mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento; porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.

Jesus, na parábola do semeador, diz que os “cuidados do mundo” sufocam a palavra e ela fica infrutífera. (Mt. 13: 22). Não tem situação mais frustrante para um “agricultor”, quando ele prepara a terra, lança a semente, entra no tempo de espera para a colheita e por algum motivo como seca, inundações, tudo é perdido.  
  
Saber separar o santo do profano, o puro do impuro, o que agrada a Deus e o que não agrada a Deus. Em outras palavras, podemos entender que, viver como um seguidor dos passos de Jesus aqui na terra é ser uma pedra no sapato do mundo, (sistema de valores da nossa época)Antes de Jesus, João Batista foi uma verdadeira pedra no sapato desse sistema e, esse foi o motivo desse profeta ter perdido a sua cabeça. Os discípulos, no início da igreja, logo que foram cheios do Espírito Santo, também foram pedras que incomodavam o “pé do mundo”. E muitos outros irmãos, podemos acrescentar nesta lista de todas as gerações passadas e as mais recentes.
PEDRA OU PALMILHA
Palmilha é um objeto que é colocado no sapato que tem o objetivo de acomodar o pé. Hoje existem palmilhas feitas com “gel”, deixando os pés bem confortáveis, produzindo um descanso e alívio quando caminhamos. A palmilha tem a mesma forma do sapato, o mesmo número, portanto o encaixe fica perfeito.
Como temos vivido em nossa geração? Somos pedra ou palmilha?
Não podemos nos moldar, não podemos nos acostumar com pecados que parecem fazer amizade conosco, e nós com eles. (Sl. 66: 18) - Se eu tivesse guardado iniqüidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido... Davi nos alerta sobre o perigo que é a separação que o pecado faz entre nós e o nosso Deus. Ele deixa de ouvir nossa oração.
Nós não devemos aceitar o modelo de uma era cujo deus é Satanás que tenta de todas as formas encobrir o poder do Evangelho em nossas vidas. (II Co. 4: 3-4)  Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

Em I Jo. 5: 19 o apóstolo João adverte: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno”.

JESUS APEDRA REJEITADA QUE MAIS INCOMODOU
Jesus incomodou os políticos, os religiosos fariseus da sua época. Em primeiro lugar pela sua obediência.  A santidade de Jesus, a sua pureza e firmeza pela verdade, em todo o seu ministério terreno foi motivo de grande adversidade e até ódio. Todos aqueles que tentam viver uma vida piedosa aqui na terra serão perseguidos como foi perseguido nosso Mestre Jesus.

PAULO FOI PEDRA QUE INCOMODOU O MUNDO DESDE A SUA CONVERSÃO

Porém não os encontrando, arrastaram a Jason e alguns irmãos perante as autoridades, clamando: Estes que tem transtornado o mundo chegaram também aqui... (At. 17: 6)

Para sermos pedra e não palmilha precisamos estar preparados para perder algumas coisas, como: amizades, posições sociais, cargos, status, fama, dinheiro e até familiares.

REQUISITOS PARA SERMOS PEDRA
1-) Precisamos de força moral para dizer “não” a tudo aquilo que não trás glória para Deus.

2-) Precisamos força espiritual para saber lidar com o “nosso eu”.
Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda “a sua própria vida”, não pode ser meu discípulo. (Lc. 14: 26)

3-) Precisamos entender que o mundo é um inimigo a ser vencido e não um amigo a ser copiado. (I Jo. 5: 4)...porque todo o que é nascido de Deusvence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?

4-) Precisamos saber que o mundo não é o nosso destino; é a nossa jornada! Há muitas coisas que podem nos distrair do nosso alvo e destruir nosso desejo de completar a jornada
 (Tt. 2: 11-14) - Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens,12 ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras. Fala estas coisas, exorta e repreende com toda autoridade. Ninguém te despreze.

É NÃO NOS CONFORMAR E SE DEIXAR TRANSFORMAR

Devemos ser transformados por um entendimento renovado comprometido com os ideais do Reino de Deus. A palavra experimenteis significa testar e provar pela prática, na vida cotidiana, que a vontade de Deus por nós seja boa, agradável e perfeita.

CONSELHOS DO APÓSTOLO JOÃO
I Jo. 2: 15 – Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procedem do Pai, procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.


QUAL É O RECURSO QUE TEMOS DA PARTE DE DEUS PARA ESTA MUDANÇA?
A  Pessoa Poderosa que é o Espírito Santo de Deus que foi enviado para nos ensinar todas as coisas e nos guiar a verdade, que é a Pessoa do Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro modelo de vida, o padrão de santidade e justiça pela qual devemos experimentar todos os dias, até a sua volta.



                                                                                                                             No amor de Cristo
                                                                                                                                            Luiz Lemos

Marcos Witt (2004) Sana nuestra Tierra parte 1 sánanos

Marcos Witt - Enciende Una Luz

Gracias - Marcos Witt

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Per Amor - All for love - Hillsong (traduzione italiano)

Religioso ou Discípulo?

Religioso ou Discípulo?
Religioso
Discípulo
Tem a bíblia centralizada no homem. Enxerga tudo o que Deus tem para ele: graça e salvação.Tem a bíblia centralizada em Deus. O que importa é o propósito eterno de Deus.
Interpreta a palavra mecanicamente, age como se ela fosse um tabuleiro de xadrez 2Co 3.6.Tem revelação de Deus. Compara coisa espiritual com coisa espiritual 1Co 2.12-14
Ouve verdades de Deus 2Tm 3.7.Ouve a Deus Hb 3.7-8. Ninguém pode ouvir a Deus e não mudar.
Obedece algumas regrinhas que as considera sumamente importante Mt 23.23.Ama a vontade de Deus e obedece a Cristo em tudo Jo 14.23.
Aprende a saber muita coisa 1Co 8.1bAprende a guardar o que Cristo ensinou Mt 28.20.
Tem o eu no comando.Tem a Cristo no centro de sua vida – é alguém que se esqueceu de si mesmo.
Se esforça por imitar a Cristo, na carneCristo vive nele Gl 2.20.
Canta muitos cânticosLouva ao Senhor.
Estuda sobre o Espírito Santo.Vive cheio do Espírito Santo Rm 8.5-9.
Faz orações. Fala, fala e não ouve.Fala com Deus, dialoga com seu Pai.
Confia sua vida a uma instituição religiosaConfia sua vida a igreja que é o corpo de Cristo.
Sua vida é uma eterna luta contra o mal. "Mente vazia oficina do diabo. Membros ociosos oficina do diabo".Não tem tempo para praticar o mal, seus membros estão ocupados com a justiça Rm 6.13.
Vive com sede Jr 2.13.Bebe muita água da vida.
Faz prosélitos Mt 23.15.Dá fruto (faz discípulos) Jo 15.1-6,8,16.
Não coloca sua vida na luz Jo 3.19-21.Anda na luz 1Jo 1.5-10.
Não reconhece as autoridades com vindas de Deus.Acata todas as autoridades delegadas Rm 13.1.
Seus olhos brilham para as coisas do mundo.Seu atrativo é o Senhor, ama a simplicidade de Deus.
O coração do religioso não se sacia, não se satisfaz com as coisas simples de Deus. O religioso tende matar sua sede no mundo, nos atrativos do mundo ou do poder, que pode ser intelectual.
IV.Conclusão
O que o Senhor quer de nós?
O que o Senhor espera de você?
O que você tem feito?
Que tipo de homem você é?
O nosso Deus e Pai não é um Deus de desordem, Ele deseja que todo aquele que se aproxima d’Ele realmente viva como Ele quer e deseja, sem mesclas ou confusão.

Conforto (Comfort)

Lord Lord - Legendado

Eu estou aqui (I'm Here) - Natal

Eu estou vivo (I'm Alive)

O banco - lugar das decisões

Dicas Musicais O que sobra quando não estou tocando ou cantando?

O que sobra quando não estou tocando ou cantando?
Por Daniel Souza - Certa vez o Espírito Santo me fez a seguinte pergunta: “quem é você quando não está tocando ou cantando?

Dicas Musicais 
O que sobra quando não estou tocando ou cantando?
Por Daniel Souza - Certa vez o Espírito Santo me fez a seguinte pergunta: “quem é você quando não está tocando ou cantando?; o que sobra quando não se esconde atrás de seu talento musical?”


1Sm.16: 14 ¶ Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava.
15  Então, os servos de Saul lhe disseram: Eis que, agora, um espírito maligno, enviado de Deus, te atormenta.
16  Manda, pois, senhor nosso, que teus servos, que estão em tua presença, busquem um homem que saiba tocar harpa; e será que, quando o espírito maligno, da parte do SENHOR, vier sobre ti, então, ele a dedilhará, e te acharás melhor.
17  Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo.
18  Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o SENHOR é com ele.
19  Saul enviou mensageiros a Jessé, dizendo: Envia-me Davi, teu filho, o que está com as ovelhas.
20  Tomou, pois, Jessé um jumento, e o carregou de pão, um odre de vinho e um cabrito, e enviou-os a Saul por intermédio de Davi, seu filho.
21  Assim, Davi foi a Saul e esteve perante ele; este o amou muito e o fez seu escudeiro.
22  Saul mandou dizer a Jessé: Deixa estar Davi perante mim, pois me caiu em graça.
23  E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.


Esta passagem bíblica sempre me impressionou. Sempre associei a Davi a imagem de um excelente músico. Alguém que “fazia chover” quando dedilhava sua harpa.

Com o texto que lemos acima servindo como base, eu prosseguia admirando o músico chamado Davi. Afinal, por três vezes é enfatizada a importância da técnica (versos 16, 17 e 18).

No entanto, certa vez o Espírito Santo me fez a seguinte pergunta: “quem é você quando não está tocando ou cantando?; o que sobra quando não se esconde atrás de seu talento musical”

A partir desta pergunta comecei a observar a vida de Davi com mais cuidado. Fiquei impressionado ao ver que a harpa era um “pequeno detalhe” em meio a grandes virtudes presentes em sua vida.

Só nestes poucos versos encontramos várias virtudes associadas a Davi. Vamos esquecer, pelo menos por enquanto, que ele sabia tocar; vejamos o que sobra de Davi sem sua harpa:

SUBMISSÃO A AUTORIDADE

Davi era um jovem que honrava e obedecia a seu pai.

Com certeza ele estava com as ovelhas por ordem do pai. Quando este o chamou com a intenção de enviá-lo a Saul, não teve problema algum. Davi atendeu ao chamado e ao envio de seu pai.


CORAÇÃO DE SERVO

Davi tinha grande disposição em servir.

Ele ficou a disposição do rei Saul. Imagine o que é servir a um homem possesso.
No entanto, ele vivia para servir. Servia com as ovelhas; e olha que ovelha dá muito trabalho. Serviu com as coisas que o pai mandou ao rei por seu intermédio. E agora deveria ficar de prontidão; a disposição. Esquecendo-se de si mesmo, ficaria concentrado na necessidade de Saul, a fim de servi-lo.


CORAÇÃO DE PASTOR

Davi apascentava as ovelhas de seu pai.

O dicionário de Almeida define apascentar como levar as ovelhas ao pasto, cuidar delas e protegê-las.

Nunca conseguiremos dimensionar tal tarefa, a menos que tentemos fazê-la algum dia ou através da revelação do Espírito Santo.

A ovelha é um dos, ou talvez, o mais dependente de todos os animais.

A sensibilidade de Davi – virtude que não pode faltar a um pastor – foi aguçada no exercício do pastoreio com as ovelhas. Ali ele aprendeu valores como  guiar, cuidar, proteger, suprir, zelar, dar a vida, etc.

Posteriormente Deus levantou Davi como pastor da nação de Israel.


DISPOSIÇÃO E DISPONIBILIDADE

Davi tinha disposição e disponibilidade para tudo. Era como o que chamamos “pau pra toda obra”.

Disposição e disponibilidade para trabalhar, servir, lutar, etc.

A bíblia não relata qualquer manifestação de resistência ou desculpas por parte de Davi. Ele não estava enrolado com nada. Era alguém livre; disponível e disposto.

Quando o pai dizia: vá apascentar o rebanho, ele ia. Quando o pai dizia: venha, ele vinha. Quando Davi recebia a ordem: vá a Saul, ele ia. Quando era incumbido de ministrar ao rei atormentado, ele ministrava (e o texto diz que era todas as vezes que Saul era atormentado v.23).

Estas virtudes tendem a ser raridade em nossos músicos. 


UNÇÃO E AUTORIDADE

A unção e a autoridade de Davi é claramente comprovada no sucesso que ele tinha na luta contra o espírito maligno.

Unção e autoridade são virtudes resultantes de vida reta diante de Deus.

Atos 19: 13 ¶ E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
14  Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote.
15  Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?
16  E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa.
17  Chegou este fato ao conhecimento de todos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso; veio temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.

Nossa real condição de vida está exposta no mundo espiritual.


FORÇA E VALENTIA

Davi era forte e valente.

Convenhamos, irmãos, ser requisitado para ministrar a um possesso exige muita força e valentia.

Davi não relutou diante do desafio porque era forte e valente.

Ele viveu experiências tremendas, prevalecendo em situações extremamente complicadas que exigiram muita força e valentia de sua parte.

Ele teve que encarar demônios, animais selvagens, gigantes, exércitos, etc.

Teve que suportar perseguições, rebeliões e retaliações.

Prevaleceu porque tinha um espírito forte e valente.

GUERREIRO

Davi era um guerreiro.

Ele se tornou um dos mais conhecidos personagens da bíblia por ter matado Golias, um gigante de quase 3 metros de altura.

Somos homens e mulheres de guerra ou não?

Nosso chamado exige espírito guerreiro (Ef.6.10-18)


SISUDO EM PALAVRAS

O dicionário define sisudo como sensato e ajuizado.

Davi não era um tolo qualquer. O tolo fica exposto através de suas palavras.

Jesus mesmo disse que o que sai da boca procede do coração e contamina o homem (Mt.15.18).

Saul não precisava de mais tormento. O espírito maligno já incomodava o bastante. Um insensato convivendo com um atormentado seria a ruína total.


BOA APARÊNCIA

Boa aparência fala de bom testemunho.

Davi mantinha um bom testemunho diante de Deus, de seus familiares e dos demais homens.

Na casa de Saul alguém testemunhou sobre Davi. Não foi Davi quem procurou a “vaga” profética. Alguém deu testemunho sobre ele.


COMUNHÃO COM DEUS

Não é difícil perceber que este era o segredo de Davi.

Davi é um modelo bíblico de adorador. Não porque era músico, mas porque andava com Deus.

Ele não passava de um simples jovem. Era o caçula de Jessé. No entanto, Deus em sua vida fazia toda diferença.



No amor de Jesus, Daniel Souza.